Uma estrutura com ração e água, nomeada de restaurante popular para cães, foi colocada em frente a um pet shop na cidade de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais. Uma placa com os dizeres “fome zero, adote esta ideia”, que pede respeito a quem passa, pois “aqui estamos alimentando animais abandonados”, foi colocada no local.
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O projeto é simples, porém eficiente. Uma estrutura de madeira segura dois canos. Neles, há uma tampa para colocar a ração dos cães. Como os canos vão até o chão, o alimento fica em uma altura de fácil acesso para todos os cachorros abandonados.
O comerciante Hélio Carlos de Oliveira, proprietário do pet shop, disse ter se baseado em projetos iguais encontrados na internet.
Antes de construir a estrutura para alimentar os cães, Hélio já alimentava os cachorros abandonados deixando ração na porta do comércio, mas notou que não era o bastante. “Começamos a perceber que, mesmo depois que a loja fechava, ele vinham e ficavam riscando ali, tentando entrar pra se alimentar da ração que estava pra dentro da porta”, diz ele. O restaurante popular, como o proprietário do local gosta de chamar, fica “aberto” 24 horas.
Além da ideia ter recebido apoio de moradores, que passaram a doar ração para abastecer o restaurante, houve quem copiasse a ideia, encomendando uma estrutura igual para colocar na porta de casa.
“Aqui em casa, a gente colocava uma vazilha de água e ração aqui fora, só que conforme chovia acabava estragando”, conta ao G1 o morador Salvador de Lima, que investiu, junto da esposa, R$100 para ter um restaurante popular igual ao do pet shop.
Um recado avisando que o local é filmado também foi colocado na placa acoplada à estrutura do restaurante. Isso porque as câmeras flagraram pessoas roubando ração. Com o aviso, os roubos cessaram e os cães puderam se alimentar tranquilamente.
“Pra nós que somos amantes dos animais é emocionante. Você vê, você sabe o tanto que eles sentem fome na rua, o tanto que sentem sede, e você ter a oportunidade de ver eles se alimentando aqui não tem preço que pague isso”, conclui Hélio.
Gratidão por nos acompanhar! Você leu uma matéria em defesa dos animais
Fonte: anda.jor.br